Algumas abordagens explicativas sobre
as Relações Internacionais foram sendo desenvolvidas a partir dos principais
acontecimentos mundiais que envolveram os Estados. Desde o início da humanidade
que os povos vêm se comunicando e se relacionando, muitas vezes como aliados e,
infinitas vezes, como inimigos, usando os conflitos armados como a única forma
de resolver pendengas. A guerra, então, transformou-se no mecanismo mais
adequado para demonstrar hegemonia e poder.
A partir da 1a Guerra
Mundial, as nações vencedoras procuraram encontrar fórmulas que garantissem a
paz mundial, tentando criar mecanismos que garantissem a não-beligerância como
único caminho para solucionar divergências entre as nações.
Como consequência dessa guerra, e em
função do desenvolvimento tecnológico bélico proporcionado pelo conflito e pelo
seu envolvimento geográfico em escala mundial, percebeu-se a necessidade de se
conhecer melhor esse fenômenos, o que levou ao maior interesse pela disciplina
das Relações Internacionais.
Isso não quer dizer que os fenômenos
internacionais não fossem estudados antes, mas, como as relações anteriores
envolviam poucos países e eram concentrados basicamente no continente europeu, as
primeiras manifestações sobre o assunto tratadas a partir da “Paz de Westphália”,
em 1648, quando foram tratadas as primeiras discussões sobre paz e guerra e
estabeleceu-se um sistema baseado no direito internacional com à soberania dos
Estados.
O estudo das Relações Internacionais
reflete a necessidade específica das sociedades compreenderem a realidade
externa no processo de interação entre os diversos atores, acontecimentos e
fenômenos da atualidade. Estão concentrados na interpretação dos fenômenos que
extrapolam as fronteiras dos Estados.
Por sua natureza, o estudo das Relações
Internacionais está associado ao campo das Ciências Sociais, com grande
inter-relação entre a ciência política, economia, história, direito e ciências
sociais de modo geral. É portanto, uma matéria multidisciplinar e não uma
ciência exata.
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