A
partir de 1760 a situação internacional passou a estimular definitivamente o
fim do colonialismo. Além da Inglaterra, onde a Revolução Industrial exigia a
redefinição das relações econômicas internacionais, em outras áreas do mundo,
as transformações ocorridas no passo da era das revoluções iam de encontro aos
anseios de liberdade já presentes na colônia.
Nas
treze colônias inglesas da América do norte a independência conquistada
definitivamente em 1783 além de dar validade prática aos ideais iluministas, se
constituía no maior estimulo a outros movimentos de libertação colonial (alguns
bastante radicais como a independência do Haiti protagonizada por escravos). Na
Europa a propagação dos ideias iluministas contribuía para dar maior alcance
aos princípios de igualdade civil e
liberdade política. Com isso, o centro nevrálgico do absolutismo era contestado
o que foi decisivo para o questionamento ao seu principal elemento de
sustentação: a política econômica mercantilista e os monopólios comerciais.
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